Mover-se é um dos hábitos com maior retorno em saúde: melhora humor e sono já na primeira sessão, reduz risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e alguns cânceres, ajuda no controle de peso e aumenta a longevidade.  
As recomendações oficiais da OMS  e do Ministério da Saúde  deixam claro: qualquer movimento é melhor do que nenhum, e mais é melhor, claro, dentro do seu contexto e segurança.  
            
            
        Benefícios: do “agora” ao longo prazo 
- Humor e ansiedade: redução de estresse e ansiedade em adultos; melhora de cognição em crianças (6 a13 anos).  
 
- Pressão arterial: quedas transitórias após esforços moderados-vigorosos.  
 
Efeitos sustentados   
- Coração e circulação: menor risco de DCV e AVC; melhora de PA e perfil lipídico.  
 
- Metabolismo: menor risco de diabetes tipo 2; auxílio no controle de peso.  
 
- Saúde mental e sono: menor risco de depressão/ansiedade, sono mais reparador.  
 
- Envelhecimento saudável: em 60+, reduz risco de quedas e melhora função física.  
 
Quanto fazer?   
- Adultos (18 a 64 anos): 150–300 min/semana de atividade moderada ou 75-150 min/semana de vigorosa, ou combinação; incluir fortalecimento muscular 2 dias/sem. Qualquer quantidade já traz ganho.  
 
- 60+ anos: mesmas metas, com treino de equilíbrio (para prevenir quedas).  
 
- Adolescentes e crianças: média de 60 min/dia (principalmente aeróbico, com intensidades moderada a vigorosa) + fortalecimento.  
 
- Brasil – Guia 2021: recomendações por ciclo de vida e contexto (trabalho, deslocamento, lazer, casa), com linguagem simples e exemplos práticos.  
 
Dica prática: pode fracionar em blocos de 10 a 15 min ao longo do dia. 
Tipos de atividade  
- Aeróbicas: caminhar, pedalar, nadar. Benefícios cardiorrespiratórios e metabólicos.  
 
- Fortalecimento: pesos livres, elásticos, peso do corpo. Mantém músculo/ossos e melhora controle glicêmico.  
 
- Flexibilidade e equilíbrio: alongamentos, yoga, Tai Chi, especialmente úteis em 60+.  
 
- Comece pequeno e progrida: 10 a 15 min/dia por 1–2 semanas; aumente duração antes da intensidade.  
 
- Escolha atividades prazerosas (aderência > perfeição). 
 
- Fortaleça 2x/sem (membros superiores/inferiores e tronco).  
 
- Adapte ao dia a dia: subir escadas, descer um ponto antes, caminhar em ligações curtas.  
 
- Sinais de alerta: dor no peito, falta de ar desproporcional, tontura — interrompa e procure avaliação. 
 
Estratégias para não parar   
- Agenda fixa: bloqueie 3 a 5 horários/semana como compromisso. 
 
- Parcerias/Grupos: aumentam assiduidade e diversão. 
 
- Métricas simples: passos/duração, registro do humor/sono. 
 
- Planos B indoor/outdoor: chuva ou calor não viram desculpa. 
 
- Meta realista: “+30 min/sem” a cada 1-2 semanas até a faixa recomendada.  
 
Itens úteis: Monitores, pressão, termômetros para acompanhar respostas ao esforço. 
 
Perguntas frequentes   
1) Preciso de academia para ter benefícios? 
Não. Caminhadas rápidas, subir escadas e exercícios com peso do corpo já contam para a meta.  
2) Não tenho 30 minutos livres. E agora? 
Acumule blocos curtos (ex.: 3×10 min); somar até 150 min/semana já traz ganhos relevantes.  
3) Tenho 60+ anos e medo de cair. Posso treinar? 
Sim — combine aeróbico, força e equilíbrio. Benefícios incluem menos quedas e mais autonomia.  
4) E quem tem doença crônica? 
Atividade física ajuda a controlar condições (ex.: diabetes, hipertensão); ajuste volume/intensidade com seu profissional.  
5) Preciso de avaliação médica antes? 
Se você é assintomático e começará atividade leve a moderada, geralmente não; em caso de sintomas, condições instáveis ou plano vigoroso, busque avaliação. 
Conclusão 
Atividade física é “remédio de largo espectro”: melhora agora (humor, pressão, ansiedade) e protege no futuro (coração, metabolismo, mente, autonomia). Siga as metas OMS/Ministério da Saúde, adapte ao seu contexto e comece hoje. O importante é manter a constância e evoluir com segurança. 
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Fontes   
                         
                                                        
                            
                            
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                                Gabriela Guimarães
                                Pós-graduada em Marketing Digital pela PUC Minas, atua desde 2020 no setor da saúde, desenvolvendo estratégias de comunicação e produzindo conteúdos relevantes e confiáveis para a área.
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