Biossegurança nas rotinas da saúde: importância, boas práticas e desafios 

Biossegurança nas rotinas da saúde: importância, boas práticas e desafios 

A biossegurança é um dos pilares fundamentais na rotina dos profissionais e instituições de saúde. Mais do que um conjunto de normas e cuidados, ela representa um compromisso ético e técnico com a proteção da vida de quem cuida e de quem é cuidado. 

Neste artigo, você vai entender o que é biossegurança, por que ela é tão importante nas atividades clínicas, laboratoriais e hospitalares, quais são as boas práticas mais indicadas e como implementá-las no dia a dia de forma eficiente e segura. 

O que é biossegurança? 

Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos biológicos, físicos, químicos e ergonômicos em ambientes que envolvem cuidado à saúde. 

Na prática, ela abrange normas, condutas, equipamentos e protocolos que têm como objetivo proteger os profissionais, pacientes, visitantes e o meio ambiente contra exposições indesejadas. 

Por que a biossegurança é tão importante? 

Ambientes de saúde são, por natureza, locais de risco elevado. Manuseio de fluidos corporais, contato com microrganismos patogênicos, uso de materiais perfurocortantes e exposição a agentes químicos são situações comuns. 

Sem biossegurança adequada, esses riscos podem se transformar em infecções, contaminações cruzadas, acidentes de trabalho e até surtos infecciosos

Princípios da biossegurança 

Os principais pilares da biossegurança incluem: 

  • Prevenção de riscos: identificar e controlar os perigos antes que causem danos. 
  • Proteção coletiva e individual: uso de EPIs e EPCs adequados. 
  • Controle de infecção: manter ambientes limpos e procedimentos esterilizados. 
  • Educação contínua: capacitação constante das equipes. 
  • Responsabilidade compartilhada: todos são responsáveis pela segurança. 
Foto de uma médica com todos os EPIs necessários para biossegurança

Quais são os riscos biológicos mais comuns? 

Riscos biológicos envolvem a exposição a agentes vivos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Eles podem ser transmitidos por: 

  • Sangue e fluidos corporais; 
  • Secreções respiratórias; 
  • Materiais contaminados (agulhas, gazes, bisturis); 
  • Contato direto com pacientes infectados. 

Hepatites B e C, HIV, tuberculose, COVID-19 e doenças de transmissão respiratória são exemplos de enfermidades que exigem protocolos rigorosos de biossegurança

Boas práticas de biossegurança no dia a dia 

A biossegurança se aplica em todos os níveis da assistência em saúde, do atendimento básico aos procedimentos de alta complexidade. A seguir, listamos práticas fundamentais: 

1. Higienização das mãos 

  • Deve ser feita antes e após cada atendimento, com água e sabão ou álcool 70%
  • É considerada a medida mais eficaz e simples para evitar a transmissão de infecções. 

2. Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) 

  • Luvas, máscaras, aventais, toucas e protetores oculares devem ser utilizados conforme o tipo de procedimento. 
  • EPIs precisam ser descartáveis ou devidamente higienizados entre os usos. 

3. Descarte adequado de resíduos 

  • Os resíduos devem ser segregados por tipo (comum, infectante, perfurocortante, químico). 
  • Acondicionados em coletores adequados e descartados por empresas especializadas. 

4. Esterilização e limpeza de materiais 

  • Instrumentos reutilizáveis devem passar por desinfecção, lavagem, secagem, embalagem e esterilização em autoclaves
  • O uso de indicadores biológicos e químicos garante a eficiência do processo. 

5. Manutenção dos ambientes 

  • Superfícies, bancadas, macas e equipamentos devem ser higienizados regularmente com produtos adequados. 
  • Ambientes bem ventilados e com fluxo limpo/sujo separado reduzem o risco de contaminação

Equipamentos essenciais para garantir a biossegurança 

Diversos equipamentos são indispensáveis para a rotina de biossegurança em clínicas, consultórios e laboratórios: 

Autoclaves e seladoras: garantem a esterilização dos materiais

Autoclave Vitale Digital Inox Lilás 5L Bivolt - Cristófoli

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Autoclave Vitale CD Aço Inox 21L Bivolt - CRISTÓFOLI

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Cuba ultrassônica: remove impurezas por vibração de alta frequência

Cuba Ultrassônica Digital - CRISTÓFOLI

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Cuba Ultrassônica Digital L100 - SCHUSTER

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Descartex e coletores de perfurocortantes: evitam acidentes

Coletor de Perfurocortantes Caixa 7L - DESCARPACK

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Coletor de Materiais Perfurocortantes de Plástico Rígido 7L – DESCARPACK

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Destiladores de água: fornecem água pura para processos sensíveis

Destilador de Água - CRISTÓFOLI

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Destilador de Água - Biotron

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EPIs de uso individual e coletivo

Luva para Procedimento Látex com Pó - SUPERMAX

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Avental RX Plumbífero Paciente Adulto com Protetor de Tireóide - N MARTINS

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Protetor Facial Pro Face - sem Lupa - BIO-ART

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Máscara Descartável Tripla com Clipe Nasal Branca - SP PROTECTION

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Desafios na implementação da biossegurança 

Apesar da importância do tema, ainda existem barreiras para uma aplicação plena da biossegurança em muitos serviços de saúde: 

  • Falta de capacitação contínua; 
  • Desconhecimento das normas vigentes (NRs, RDCs, manuais da Anvisa); 
  • Substituição inadequada de EPIs; 
  • Infraestrutura física limitada; 
  • Cultura de segurança pouco fortalecida. 

Investir em treinamentos regulares, revisões periódicas de protocolos e na conscientização das equipes são estratégias fundamentais para mudar esse cenário. 

Legislação e normas de referência 

A biossegurança no Brasil é regulamentada por uma série de leis e normas técnicas, entre elas: 

  • NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde 
  • RDC 222/2018 da Anvisa – Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde 
  • RDC 15/2012 da Anvisa – Boas Práticas na Central de Material e Esterilização 
  • Lei 11.105/2005 (Lei de Biossegurança) 
  • Manuais técnicos da Anvisa sobre controle de infecções e esterilização 

Conclusão

A biossegurança é um compromisso diário com a vida, que exige preparo, cuidado e responsabilidade de todos os envolvidos nas rotinas da saúde. Mais do que uma exigência legal, ela representa respeito ao outro e ao próprio exercício da profissão

Instituições que investem em segurança e prevenção não só protegem suas equipes e pacientes, como também fortalecem sua reputação, aumentam a eficiência dos atendimentos e promovem uma saúde mais ética, humana e sustentável

Fontes consultadas

  • NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde 
  • RDC Anvisa nº 222/2018 e RDC nº 15/2012 

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