Dia Mundial da Fisioterapia: por que a profissão importa 

Dia Mundial da Fisioterapia: por que a profissão importa 

Em 8 de setembro, celebra-se o Dia Mundial da Fisioterapia, data criada para dar visibilidade ao impacto da profissão na saúde, mobilidade e autonomia das pessoas. Em 2025, a campanha global destaca envelhecimento saudável, com foco em prevenção de fragilidade e quedas, um campo em que a fisioterapia tem papel decisivo na vida real, nas casas e nos serviços de saúde

O que a fisioterapia entrega (na prática) 

  • Funcionalidade e participação: a OPAS/OMS define reabilitação como o conjunto de intervenções para otimizar a função e reduzir a incapacidade, elemento essencial da cobertura universal de saúde
  • Protocolos baseados em evidências: a OMS sistematizou, por condição de saúde, intervenções essenciais de reabilitação (músculo-esqueléticas, neurológicas, cardiorrespiratórias, etc.), apoiando a organização do cuidado em todos os níveis.  
  • Rede pública no Brasil: a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD) organiza, no SUS, pontos de atenção ambulatoriais e Centros Especializados em Reabilitação (CER), com fluxos e ambiência definidos para garantir acesso e qualidade.  

Em outras palavras: fisioterapeutas previnem, tratam e acompanham, do leito hospitalar ao domicílio, da APS aos serviços especializados, sempre com foco em segurança, função e autonomia

7 frentes de valor para fisioterapeutas e clínicas 

1. Prevenção de quedas e fragilidade 

Avaliação de risco, treino de equilíbrio, força e dupla tarefa; educação para o autocuidado e adaptação do ambiente. A pauta 2025 da World Physiotherapy reforça esse foco no envelhecimento saudável.  

2. Dor músculo-esquelética

Abordagens ativas (exercício, educação em dor), mobilizações, autocuidado e retorno gradual à função, alinhadas ao pacote de intervenções da OMS. 

3. Reabilitação neurológica

Treino de marcha, equilíbrio e função de membros, tecnologias assistivas e orientação à família/cuidador, com organização em CERs e serviços da RCPD.  

4. Reabilitação cardiorrespiratória 

Treino aeróbio e de força, técnicas de economia de energia e manejo de sintomas em condições crônicas e pós-agudas, segundo módulos da OMS. 

5. Atenção domiciliar e continuidade do cuidado 

O SUS vem incorporando diretrizes para integrar equipes de reabilitação aos serviços de atenção domiciliar, reduzindo internações evitáveis e melhorando transições.  

6. Saúde ocupacional e retorno ao trabalho 

Avaliação funcional, ergonomia e readaptações. A OPAS aponta o fortalecimento da força de trabalho em saúde e serviços de reabilitação como eixo para sistemas resilientes até 2030.  

7. Gestão do serviço e qualidade 

POPs de segurança do paciente, prontuário completo (incluindo metas funcionais), indicadores assistenciais e auditorias internas. As definições oficiais sobre reabilitação e rede ajudam a padronizar processos e ambiência.  

Foto de uma fisioterapeuta cuidando do paciente

Como transformar valor clínico em valor percebido pelo paciente 

1. Primeiro contato que educa 

  • Triagem de risco (quedas, dor, dispneia, fadiga). 
  • Explicar por que cada exercício importa (ligar tarefa-função-objetivo). 
  • Entregar plano de exercícios e sinais de alerta por escrito. 

2. Planos individualizados, metas claras 

  • Definir resultados funcionais (ex.: TUG, SPPB, 6MWT) e revisá-los periodicamente. 
  • Usar linguagem acessível, reforçando autonomia e participação do paciente/família. 

3. Continuidade e adesão

  • Lembretes ativos (retorno, home exercise program). 
  • Teleorientação estruturada quando couber (registro no prontuário). 
  • Alta com plano de manutenção e recomendações para prevenção. 

Especialidades e contextos de atuação 

  • Musculoesquelética e esportiva (dor, retorno ao esporte, prevenção). 
  • Neurofuncional (AVC, TCE, Parkinson, lesões medulares). 
  • Cardiopulmonar (insuficiência cardíaca, DPOC, pós-operatório). 
  • Pediatria (atrasos do desenvolvimento, paralisia cerebral). 
  • Oncológica e cuidados paliativos (função, fadiga, qualidade de vida). 
  • Saúde coletiva e APS (grupos, educação, vigilância de quedas). 

As fichas e módulos do pacote de intervenções da OMS podem orientar protocolos e capacitações locais por condição clínica.  

Organização do serviço: pontos críticos 

  • Ambiência e fluxo limpo/sujo adequados ao tipo de atendimento (manual de ambiência dos CER).  
  • Encaminhamentos e contrarreferência dentro da RCPD/RS, com critérios claros e comunicação com a APS.  
  • Medição de resultados (funcionais e de experiência) e discussão sistemática em equipe. 

Com apoio da UC 

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Conclusão 

O Dia Mundial da Fisioterapia (08/09) celebra uma profissão que reduz incapacidade, previne quedas, encurta recuperações e devolve participação social, eixo da cobertura universal de saúde.

Ao integrar diretrizes internacionais (OMS/OPAS) com a rede brasileira de reabilitação (RCPD), fisioterapeutas e clínicas mostram, todos os dias, que cuidar da função é cuidar da vida. Conte com parceiros que sustentam essa prática com insumos confiáveis e organização de rotinas

Fontes consultadas:

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