Álcool 70%: é recomendado o uso em feridas?
O álcool 70% é um dos antissépticos mais populares em ambientes de saúde e também em casa. Mas será que ele deve ser usado em feridas abertas? Apesar de muito difundido, o uso do álcool […]
No Brasil, doenças sazonais impactam fortemente a saúde infantil: no outono-inverno predominam infecções respiratórias (como influenza e VSR/bronquiolite); no verão-chuvoso, aumentam as arboviroses (especialmente dengue).
Organizar rotinas de prevenção, vacinação e reconhecimento de sinais de alerta reduz internações e sequelas evitáveis. A OPAS/OMS reforça, a cada temporada, a necessidade de vacinação e medidas de controle para vírus respiratórios; o Ministério da Saúde estrutura campanhas e diretrizes para respiratórios e arboviroses ao longo do ano.
Crianças de 6 meses a menores de 6 anos integram o público-alvo anual no Brasil. Primovacinação: duas doses para quem vacina pela primeira vez (6 meses a 9 anos); depois, 1 dose anual.
Consulte o Calendário Técnico 2025 e a Instrução Normativa para detalhes e particularidades regionais.
O Brasil incorporou imunização com nirsevimabe (anticorpo monoclonal) para gestantes e bebês sob critérios do SUS; em 2025, a pasta anunciou produção nacional e oferta ampliada. Siga os fluxos locais para elegibilidade e agenda.
A dengue tem padrão sazonal (períodos quentes e chuvosos). O SUS incorporou vacinação para 10–14 anos em localidades prioritárias, conforme cenário epidemiológico e pactuações com estados e municípios.
Verifique a disponibilidade na sua cidade/estado e siga o Plano de Contingência Nacional 2025.
Dica de serviço: mantenha o registro vacinal na Caderneta da Criança (física e digital) e atualize na consulta de puericultura.
Bebês menores de 2 anos são mais vulneráveis. O MS recomenda medidas não farmacológicas: higiene das mãos, etiqueta respiratória, ambientes ventilados, evitar exposição a pessoas doentes e atenção a sinais de alerta (tiragem subcostal, gemência, lábios arroxeados, apneia, febre alta persistente).
Diante de sinais graves, procure atendimento imediato.
A doença é endêmica e tende a piorar em períodos quentes e chuvosos. Em crianças, atenção a dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos e letargia. Esses sinais de alarme exigem avaliação imediata.
Prevenção: elimine criadouros (água parada), proteja-se de picadas (tela/mosquiteiro/repelentes adequados para idade) e acompanhe alertas locais. Para manejo clínico e classificação de casos, use o Protocolo Nacional.
Seja para respiratórios, diarreias ou surtos em escolas, mãos limpas fazem enorme diferença. Em serviços de saúde, use o Manual de Referência Técnica da Anvisa; em casa e nas escolas, incorpore a prática antes de comer, após usar o banheiro, após trocar fraldas, ao chegar da rua e após assoar/tossir/espirrar.
Para colocar as rotinas em prática, a Utilidades Clínicas oferece categorias que ajudam na prevenção, triagem e cuidado domiciliar (sempre conforme orientação profissional):
Observação: dispositivos e insumos não substituem avaliação profissional. Siga a prescrição e as instruções de uso.
Planejar por temporada é fundamental na saúde da criança: no frio, fortalecer vacinação e vigilância de respiratórios; nas chuvas, intensificar controle do Aedes e educação para sinais de alarme.
A soma de vacinas no tempo certo, medidas de higiene, ambientes ventilados, hidratação adequada e protocolos padronizados em serviços reduz hospitalizações e salva vidas. Família e equipes, juntos, fazem a diferença, o ano inteiro.
Fontes consultadas